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VERMELHO
Em Vermelho, a artista trabalha um tipo de invenção de uma cultura transitória correlacionando história familiar, arte, ficção e materialidades.
Após ter vivido uma experiência de violência e trauma, pintou partes de sua casa e todas as suas portas de vermelho. Um gesto na direção de emular proteção e aquecimento para o ambiente e que se estendeu para o seu próprio corpo.
À este primeiro gesto de proteção e aquecimento, somou-se ainda o desejo de identificar pessoas e objetos importantes em sua vida e também pintá-los de vermelho, como um marca-texto existencial, pintando inclusive os próprios pais.
Carrega uma certa insistência no tempo, entre permanência e mudança, e instaura um ritual de auto reconhecimento em que para se afirmar o mesmo é preciso ser sempre outro.
Após ter vivido uma experiência de violência e trauma, pintou partes de sua casa e todas as suas portas de vermelho. Um gesto na direção de emular proteção e aquecimento para o ambiente e que se estendeu para o seu próprio corpo.
À este primeiro gesto de proteção e aquecimento, somou-se ainda o desejo de identificar pessoas e objetos importantes em sua vida e também pintá-los de vermelho, como um marca-texto existencial, pintando inclusive os próprios pais.
Carrega uma certa insistência no tempo, entre permanência e mudança, e instaura um ritual de auto reconhecimento em que para se afirmar o mesmo é preciso ser sempre outro.
2015
giclee print
60 x 42 cm
giclee print
60 x 42 cm